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Monday, June 05, 2006


Estou Vivo e Escrevo Sol...
...
Nunca mais

De alma lavada há dias
em que ensandecemos de amor.
Percorremos ruelas, delírios
num vasto universo de côr.

Sei de um lugar infinito
Onde podemos enfim descansar,
Sabes? Há sítios onde o orvalho sublima
Mesmo as lágrimas deste mar.

Com o sol no peito, grito.
Com a lua no estômago, choro.
Corpo de astros que balança
Braços de rios sem foz.

E há abismos que criamos
De águas fundas, lamaçais
Onde, de tão cegos morremos,
Abraçados às ruelas percorridas
nunca mais.


JMC
Fribourg, 2006

Erik Reis

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