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Sunday, April 30, 2006

Desabafo


Somos todos refugiados. Uns, no verdadeiro sentido da palavra sobrevivendo a guerras atrozes onde as cordenadas do que é ser “humano” aparecem invariavelmente perdidas, e outros – os refugiados da vida. Para os primeiros mais do que a dor extrema, existe a vergonha de uma sobrevivência totalmente casuística. Para os segundos existe a procura de um equilíbrio, difícil de alcançar, entre as acções e as suas consequências que por vezes são imprevisíveis, trágicas e incorrigíveis.

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