A ler...
"Os mortos libaneses besuntam a miséria intelectual dos que já não precisam de máscara para defender as cascatas de urânio nas centrais iranianas, nas ogivas, na resistência difusa, no combustível suicida. Em frente à embaixa de Israel devem estar muitos gritos, sempre muito. Independentemente da distância a que se encontrem, fechem as janelas. Na antecâmara da I Guerra Mundial, Mário de Sá-Carneiro escrevia de Paris a Fernando Pessoa: «é talvez o ruído do boulevard que me entra pela janela aberta do hotel que me descarrilou a gramática». O ruído, aqui, descarrila o pensamento."
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